Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
          Não apenas isso, é também uma notável dádiva. Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar, as nossas expressões, e até mesmo o silêncio. O dom de tirar lá de dentro o melhor que temospara cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
          Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério. Mas não apenas isso, é também um grande privilégio. Pois não há maior que o de tocar no que há de mais precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.

          Mesmo com conhecimento trememos diante da constatação de que temos instrumentos capazes de favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição. Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênçãoque é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.

          Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar, ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem. Mesmo na contra-esperança, esperar. E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra, do conselho, da minha sinalização. Que as lágrimas que diante de mim rolarem, pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas, sejam segredos que me acompanhem até o fim. 

         E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio deter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes. O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que não tinha com quem contar para dividir sua solidão, sua angústia, seus desejos. Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir que isso só começa quando a gente consegue realmente se conhecer e se aceitar.

Quando a lua apareceu
Ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde
Mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida
É o fim da picada
Depois da estrada começa
Uma grande avenida
No fim da avenida
Existe uma chance, uma sorte
Uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral?
Qual vai ser o final
Dessa história?
Eu não tenho nada pra dizer
Por isso eu digo
Que eu não tenho muito o que perder
Por isso jogo
Eu não tenho hora pra morrer
Por isso sonho

            Sentimento triste esse do coração que não é correspondido, simplesmente um aperto e lágrimas escorrendo em meu rosto cansado e triste por algo que não está em suas mãos... E agora?
            Viver isso agora vale apena? Quanta tristeza, quanta insegurança, quanta mentira... Onde foi parar minha confiança minha liberdade minha paz... Minhas costas doem... meu sorriso forçado e triste para tentar disfarçar algo para uma sociedade hipócrita que esta tudo bem, acho que no final das contas eu que sou hipócrita pois vou chorar trancado no banheiro escondendo o medo e a vergonha de mostrar meus sentimentos para quem não iria entender... E agora?
Irei me afastar de tudo isso,  mesmo que me custe muita dor e tristeza. Já esta doendo não poderá mais que isso, espero. Certos amigos irão estranhar minhas escolhas... mas por favor tentem compreender e se possível ajudar... Sinto-me cansado, confuso, perdido... E agora?
            Fugir adianta? Acho que cheguei ao estremo do que era começo e fim, não posso mais prolongar essa dor, não posso mais fingir que não doí... não posso mais continuar a lutar contra minha sombra...
            Lembrei-me que a muito tempo não vou à igreja, apenas não gosto de sentar-se e ouvir a ladainha do padre, porém nunca esqueci as rezas, acho que neste momento irei fazer isso, rezar um pouco, pedir alivio e paz de algo que eu mesmo insisto em levar comigo... Quando eu me darei conta que isso não vale a pena... Mas quando mesmo percebo estou lá novamente cometendo os mesmos erros... Doí muito... doí tanto... queria que passasse... Por favor...

Sobre o Blog...

Aqui, irei compartilhar segredos, temores e anseios que possuo. Por que escrever? Para que eu possa falar sobre coisas que não podem ser ditas nem explicadas por palavras,mas podem serem transmitidas e interpretadas através da escrita, sobre fatos que me ocorreram, verdades não explicadas, coisas não entendidas, tudo o que me faça se sentir um pouco mais "eu" no final das contas.

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